domingo, 25 de outubro de 2009

Dando o ar da graça só para falar que a faculdade tava uma loucura essa semana com provas e que o trampo também tá daquele jeito.
Já é outubro e minha energia já tá só no caroço. Acredito não ser a única que acorda cansada na segunda, contando as horas pra o fim de semana.
Pelo menos meu fim de semana foi incrível, para compensar meu retiro de estudos que foi o passado, com prova de história e antropologia se aproximando.
Sexta sai com os meus meninos, que eu amo loucamente. Sábado, almocei com as meninas do Paradise e depois fui tomar sorvete no parque com o Rafaboy.
A noite teve festa da Belle (ai, flor! Tá velha, né?) e Bubu com Felypso.
Fazia tempo que a Bubu não era tão incrível. Tocou Smiths e The Cure, para minha felicidade completa!

Hoje dei bolo na Chris, poque o cansaço não permitiu que fossemos numa exposição genial (como ela mesma diz) que vimos nos metrô. Mas iremos em breve! Teve só almoço na bisa e cochilinho da tarde e...cadê o domingo que tava aqui?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O visto!

"Oi, Ludi! Aqui é a Mari..."

Cada vez que ouço isso no telefone, penso que alguma notícia muito boa, ou muito ruim, vem por ai...
Foi assim nas últimas vezes...

"...seu application foi aceito pelo parceiro" (tradução simultânea do idioma das au pairs: o agência da Holanda te aceitou, acredita??)
"...seu teste psicométrico chegou" (tradução simultânea: faz o teste pra provar que não louca e vai matas as crianças)
"...você está disponível para as famílias" (tradução simultânea: senta e espera alguma família te querer)
"...tem uma família interessada em você" (tradução simultânea: e não é que alguém te quis?)
"...a família te escolheu!"

E finalmente, a ligação de hoje:
"...seu visto está pronto!"

Caralho, eu vou pra Holanda...*.*

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Love is a Mix Tape

Escrever sobre Love is a Mix Tape não é tarefa fácil para mim e eu estou ensaindo há semanas. Mas depois que a sis fez o post dela sobre o livro, achei que era hora de fazer o meu.
Minha história de amor com esse livro começou quase que por acaso, ou por um acaso chamado Christiana. A Chris comprou-o pela internet porque achou a capa a minha cara e no dia que chegou ela levou pra escola e disse "Trouxe para você ler!" (ela consegue ser bem bossy "as vezes"...hahahaha).

Comecei a ler no metrô. E perdi a estação. Continuei a ler no trânsito e me assustei ao ler que"She was born in November 21, 1965" e "I loved the Smiths. Renée hated the Smiths". CARALHO, eu amo Smiths!! O livro tava falando comigo!!

Na semana seguinte desenvolvi uma relação um bocado bizarra com o livro. Chorei lendo no meu quarto, chorei lendo no onibus, chorei lendo no metrô...
Devolvê-lo a dona original foi uma tarefa tão árdua que a Chris me deu de presente. E esse é um item que com certeza vai estar na minha mala para a Holanda.

O autor é o fofíssimo Rob Sheffield, crítico de música que presta sua homenagem à falecida esposa contando a história dos seus cinco anos de casamento com muito carinho, humor e tristeza. Ler seu texto é conhecer um pouco mais sobre a década de noventa, sobre bandas geniais que nunca tinha ouvido falar ou sobre aquelas que nunca tiveram merecida atenção e se apaixonar pela Renée junto com ele, ou melhor, se apaixonar por esse casal e até se sentir um pouquinho parte da história deles. E em meio de vida e perdas, viver uma música de cada vez.


I wasted all your precious time. I wasted it all on you.

Pavement

terça-feira, 13 de outubro de 2009


Amar é dar o que não se tem para quem não quer.
Lacan

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ah, esqueci de contar do presente que a sis trouxe da Alemanha, neh?

Amoooo....

"Ask me again"

Não sei exatamente quando me dei conta que não seria bailarina, apesar o desejo infantil. Quando eu fazia ballet na escolinha, tinha uns quatro ou cinco anos e, depois que mudei de escola, por anos acreditei que um dia voltaria pro ballet. Ninguém me disse "Olha, colega...já era" ou "Perdeu, playboy!". Eu simplismente entendi que já era meio tarde....e olha, demorou pra caramba pra eu me tocar!

O trauma é tão grande que foi assunto no divã da Santa Iara nos meus tempos de terapia e o ballet até hoje representa pra mim tudo que eu quis muito e sei que nunca vou ter. Yep, I had to let it go...

E hoje, cá estou...tentando abrir mão de uma coisa que queria manter só mais um bocado entre os dedos. Se eu tenho certeza? Ask me again*.

And help me stick to the plan.

(*Frase do maravilhoso "Almost Famous". Nunca assistiu?? Corre!! Ainda dá tempo de eu te perdoar por tal lapso)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Why isn't love enough?